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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

GERANDO O NOVO





Mudanças sociais, tecnológicas e políticas vêm moldando gerações com o passar dos anos, o novo se sobrepõe ao velho e o velho ao novo. Essa reciprocidade é que molda as gerações, do aperfeiçoamento do que era antigo ao conhecimento da origem. Qualquer pensamento contrário a esse pode ser puramente leviano.

O contexto histórico em que a pessoa vive é responsável por diversos fatores que influenciam as suas atitudes e o modo em que vê o mundo em nossa sociedade. Um grande exemplo é o trabalho: há alguns anos atrás os processos nas empresas eram tudo feito manualmente, hoje em dia, os processos estão cada dia mais automatizados.

Todos esses avanços são propiciados pelos choques entre gerações - que nem sempre são amigáveis. O fato é que, há pessoas que veem os pensamentos contrários ao seu,  errados. Isso acontece quando a pessoa não se interessa a conhecer o outro lado, criando assim uma barreira para impedir qualquer analise contrária a sua.
Em um ambiente de trabalho isso é mais bem exemplificado: quando há novas tecnologias surgindo em uma empresa, geralmente o funcionário que está a mais tempo na casa estranha o jeito que é empregada a nova ferramenta, isso pode servir para que o trabalhador tenha algum receio contra esse novo equipamento ou apreender a operar o mesmo, tudo vai depender de sua personalidade. Se ele não tiver – como Raul Seixas- uma opinião formada sobre tudo, certamente ele vai ter facilidades.

Da mesma maneira acontece quando entra em ação funcionário “novo”, acostumado com gráficos, logaritmos, entende tudo sobre a computação e recusa conselhos de pessoas que passaram a vida trabalhando naquela mesma área em que atua, sob o ponto de vista, “isso já está ultrapassado”.  

Dessa forma o que se torna necessário nos dias de hoje é a reciclagem que cada indivíduo tem que fazer de si mesmo, com isso garantindo a harmonia entre o passado, presente e futuro.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CIDADÃO?

Domingo estarei mais uma vez exercendo meu papel de cidadão. Será? Eu tenho minhas dúvidas.
Esta frase já vi muita gente falando, sou cidadão pra cá, sou cidadão pra lá. Ser cidadão no sentindo de morar em um país, ter uma identidade que tem o brasão da república estampado, torcer para um time de futebol que acabou de ser rebaixado para 14° lugar no ranking da Fifa. Neste sentido todo mundo é. No entanto, esta palavra cidadão tem um peso enorme em cima dela.
Segundo o dicionário  Cidadania  significa: (do latim, civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.

Bem. Falou tudo ! Temos muitos deveres, sabemos muito bem disso : Impostos e mais Impostos, viver em harmonia e etc..

Mas, e o direitos? Os direitos ficam só para quem tem didim.... Infelizmente é assim. A maioria dos hospitais públicos são uma merda, escolas estaduais e municipais são uma merda. Mas pera ai, temos a universidade federal, e ela é pública e é muito boa, porém a maioria de quem tá lá é de classe média alta- mérito ao governo que aprovou recentemente a lei das cotas, porém não vai resolver o problema-.

Entra ano e sai ano, nada de renovação. Não exijo muito não, se tiver ação já tá bom.
O que eu quero é que meus direitos sejam garantidos, que minha esperança mais uma vez não seja extraviada, que meu direito de ser cidadão seja respeitado.