Mudanças sociais, tecnológicas e políticas vêm moldando
gerações com o passar dos anos, o novo se sobrepõe ao velho e o velho ao novo.
Essa reciprocidade é que molda as gerações, do aperfeiçoamento do que era
antigo ao conhecimento da origem. Qualquer pensamento contrário a esse pode ser
puramente leviano.
O contexto histórico em que a pessoa vive é responsável por
diversos fatores que influenciam as suas atitudes e o modo em que vê o mundo em
nossa sociedade. Um grande exemplo é o trabalho: há alguns anos atrás os
processos nas empresas eram tudo feito manualmente, hoje em dia, os processos
estão cada dia mais automatizados.
Todos esses avanços são propiciados pelos choques entre gerações
- que nem sempre são amigáveis. O fato é que, há pessoas que veem os pensamentos
contrários ao seu, errados. Isso
acontece quando a pessoa não se interessa a conhecer o outro lado, criando
assim uma barreira para impedir qualquer analise contrária a sua.
Em um ambiente de trabalho isso é mais bem exemplificado: quando
há novas tecnologias surgindo em uma empresa, geralmente o funcionário que está
a mais tempo na casa estranha o jeito que é empregada a nova ferramenta, isso
pode servir para que o trabalhador tenha algum receio contra esse novo
equipamento ou apreender a operar o mesmo, tudo vai depender de sua
personalidade. Se ele não tiver – como Raul Seixas- uma opinião formada sobre
tudo, certamente ele vai ter facilidades.
Da mesma maneira acontece quando entra em ação funcionário “novo”,
acostumado com gráficos, logaritmos, entende tudo sobre a computação e recusa
conselhos de pessoas que passaram a vida trabalhando naquela mesma área em que
atua, sob o ponto de vista, “isso já está ultrapassado”.
Dessa forma o que se torna necessário nos dias de hoje é a
reciclagem que cada indivíduo tem que fazer de si mesmo, com isso garantindo a
harmonia entre o passado, presente e futuro.
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